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sábado, 1 de agosto de 2015

Cidades de Papel: Livro x Filme

Comparação: Cidades de Papel - Livro x Filme - John Green

Oi gente! Aqui é a Thaís e hoje vou fazer uma resenha dupla: Cidades de Papel - o livro e o filme e algumas comparações.


Primeira parte: O livro



Cidades de Papel, livro escrito pelo John Green (sim, o mesmo autor de "A culpa é das estrelas" e outros grandes sucessos), lançado pela Editora Intrínseca. A história é contada pelo ponto de vista do personagem Quentin, que desde pequeno é apaixonado pela sua vizinha, Margo. Eles eram amigos na infância mas com o passar dos anos se distanciaram: Ela agora é a menina mais popular da escola e ele é apenas um cara meio nerd. Até que uma noite a garota aparece em seu quarto e o chama para uma aventura. Quando voltam para casa,Quentin pensa que finalmente eles vão se aproximar novamente, mas Margo não aparece na escola no dia seguinte,nem no dia depois daquele. Confuso, o menino começa a suspeitar desse sumiço e tenta encontrar pistas de qual é o paradeiro dela.
Eu gostei bastante do livro, o plot é muito bem aproveitado e todos os personagens são ótimos, e o melhor ponto para mim é essa analogia com "cidades de papel" (que no caso, são cidades inventadas por geográfos). A única coisa que me irritou foi a parte em que nosso protagonista junta seus amigos para procurar sua amada, já que é uma parte com uma narração bem arrastada,mas ao todo, super recomendo a leitura!

Segunda parte: O filme 




O filme foi lançado em julho desse ano (2015) e está espetacular! Bom, eu confesso que só tive interesse em ler a obra e ver o filme por causa dele: Nat Wolff *corações*. Não sei se alguém ai lembra ou assistia o seriado The Naked Brothers Band, que passava na Nickelodeon. Então, ele era o principal na série e desde aquela época (2007) sou super apaixonada por ele e por seus trabalhos. Então ver ele em um papel principal de um filme importante e atuando tão bem foi uma experiência incrivel. Fora a Cara Delavigne, mas não achei ela tãão boa assim, já que em algumas cenas eu achei que ela ficou muito sem expresssão sabe? Tipo a Kristen Stewart e os atores secundárias,que acompanharam o Quentin na sua jornada foram os que roubaram a cena. Com eles, a história muda um pouco o seu tom e celebra a amizade e as mudanças que acontecem na nossa vida e o futuro dos jovens, já que estão tão preocupados com ele e acabam não vivendo verdadeiramente o presente. O único ponto fraco foi a dublagem da Cara (sim,na minha cidade só estava pasando dublado,mas fui duas vezes ao cinema mesmo assim) e a trilha sonora, ela é muito boa, mas não foi tão marcante quanto a de "A culpa é das estrelas" por exemplo. Aliás, O maravilhoso Nat Wolff tem uma banda com o seu irmão mais novo,Alex (que também participava da The Naked Brothers Band) e eles fizeram a música "Look Outside" para o filme.

Terceira parte: Livrou ou filme?

Gente, eu particularmente preferi o filme, mas acho que é muito válido ler e assistir a obra. Acredito que por causa de um bom elenco e de realmente podermos ver as cenas, tudo se tornou mais real e paupavél,senti muita empatia pela Margo e realmente entendi o porque dela ter feito o que fez. E o final que foi "um pouco" alterado pra mim foi o melhor, muito mais real e com uma mensagem melhor, mostrando ainda mais o forte laço de amizade dos personagens. Fora que a adaptação cinematografica deixou o enredo mais leve e mesmo assim, com uma mensagem ainda mais forte que o livro.


Citações: 

"Talvez todos os fios dentro dele tenham se arrebentado".
"Nada acontece como a gente acha que vai acontecer".
"O para sempre é composto de agoras".
"-Meu coração está acelerado - falei" "-É assim que a gente sabe que está se divertindo".
"Esses adolescentes são como balões de hélio presos por um barbante".
"Dá pra ver o quanto é falso. Não é nem consistente o suficiente para ser feito de plástico. É uma cidade de papel".
"Quanto mais eu trabalho, mais percebo que os seres humanos carecem de bons espelhos". 
Foi isso por hoje gente, e vocês? Já leram/Assistiram? O que acharam? Até a próxima, beijos!

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